Foi iniciado nesta quarta-feira (15) o monitoramento anual realizado pela Defesa Civil nas áreas de risco da capital, após a intensificação da precipitação de chuvas. O objetivo é verificar se houve agravamento na situação de risco nas 60 localidades mapeadas, vulneráveis a sinistros durante o período chuvoso.
O trabalho, durante todo o mês, será de prevenção e alerta. Em casos de alagamento, desabamento e inundações, a população deve contatar a Defesa Civil por meio do telefone 153. “É fundamental a ajuda da população para evitarmos tragédias”, alerta a superintendente da Defesa Civil, Elitânia Barros.
CHUVAS
Em janeiro deste ano a precipitação de chuva foi maior em comparação ao mesmo período do ano passado. Em janeiro deste ano foi registrada precipitação de 257,4 mm, e em 2016 a média ficou abaixo da metade: 106,8 mm. De acordo com os dados do Laboratório de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a média climatológica para janeiro é de 244,2 mm.
O chefe do departamento de meteorologia do laboratório, Gunter Reschke, explica que até esta semana, a precipitação de chuvas do mês de fevereiro, de 157,6 mm está menor do que o mesmo período do ano passado, que registrou 229,0 mm. O especialista explica que isso é natural, mas pode ser que chova mais. “O mês ainda está na metade. A tendência é que chova mais do que 2016”, disse.
De modo geral, as chuvas em 2017 prometem ser mais intensas e duradouras do que o ano passado. “Devemos seguir com tempo instável até meados de junho”, explicou o especialista. “Estamos presenciando uma chuva acima da média climatológica e muito acima dos anos anteriores de 2012 a 2016”, destacou o meteorologista.
DADOS DE PRECIPITAÇÃO (Normais climatológicas)
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