Saiba como verificar a procedência do combustível em caso de dúvidas sobre a qualidade.
Pesquisa divulgada esta semana pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), aponta o Maranhão como o segundo estado do Brasil com gasolina mais barata.
De janeiro para cá, o preço médio da gasolina no Estado caiu para R$ 3,601 fazendo com que o Maranhão subisse da terceira para a segunda posição no ranking, atrás somente de Pernambuco. Isso representa uma diferença de cerca de R$ 0,47 por litro em comparação com o Pará.
Em alguns postos de combustível da capital é possível encontrar o litro da gasolina comum por até R$ 3,14. O baixo preço deixa muitos motoristas em dúvida sobre a qualidade do produto.
“Fiquei atraído por um preço muito baixo e depois que abasteci minha moto em um posto na Estrada de Ribamar, percebi que ela começou a chacoalhar e funcionar mal. Com certeza o combustível estava adulterado”, conta o autônomo Cláudio Henrique Vaz, de 23 anos.
A adulteração da gasolina não é visível a “olho nu”. Por esse motivo, a ANP aconselha que o teste seja requisitado em caso de suspeita de adulteração.
TESTE
O jeito mais fácil de evitar problemas no veículo – ocasionados por combustíveis adulterados – é realizar o teste para verificar a qualidade. Segundo especialistas da ANP, o teste começa com a medição. Em um galão é feita a medida de quantidade. O que aparece no amostrador da bomba deve ser o mesmo indicado no recipiente.
Para testes de pureza, a cada 50 ml de gasolina, a mesma quantidade de água com sal deve ser adicionada. Os líquidos tendem a se separar. A gasolina mais leve fica na parte de cima do recipiente, enquanto o álcool e a água se deslocam para o fundo.
Como a gasolina brasileira recebe adição de 27% de álcool, a divisão deve estar na marca de 63,5 ml.
Caso o motorista constate que o nível está abaixo disso, há problemas com o combustível. Se estiver a cima, tem mais álcool que o permitido.
A ANP fiscalizou, no início do mês, 12 postos na Grande Ilha, para verificação da qualidade dos combustíveis. Um posto teve sua atividade suspensa por não obedecer ao horário mínimo de funcionamento e não dispor de kit para teste de qualidade. Outros 7 postos foram autuados por diversas irregularidades.
FONTE: MA10
FONTE: MA10
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